quarta-feira, 24 de maio de 2023

 Texto: O poder e a língua escondem

O tronco latino me foi apresentado em 2013. Logo depois soube que somos todos usuários do latim vulgar. O anglo saxão, o germanico, o nórdico, o eslavo, o hungaro, o basco. Os dialetos locais e as milhares de línguas em todos os continentes. Nhatul, quechua, tupi todos esquecidos. Traduziu a bíblia o homem protestou ao lado de Lutero. O latim, o frances e o inglês. Língua é poder. Coloniza, introduz uma nova didática na construção do imaginário. Coloco em caixas. Ocidentalizo. O oriental é maior. O romeno também é latim. Sufocadas. A língua é a cultura andando e formulando o horizonte de expectativa. Sou colonizado e estruturado em algo que não é meu. Foi imposto. Língua o maior poder. A língua que convoca os habitantes e se faz universal, comprou a um preço muito caro seu poder. Influencia. Derrama. Esconde. Somos prisioneiros dos idiomas. Sem eles não conseguimos expressar e traduzir. Li identidade. Elo. Laços. Inconsciente. Arquivo de memórias. Tudo solto. Não formulo, pois fui instruído a calar a expressão que não tem tradução. "As boas e as más intenções". "Pois podem ouvir". "Os loucos riem de você discursar". "O que esta velado sob o verbo e o poder e a língua escondem"
Sigam: @ximbicronico
Poppunk chronicles
Música: @deadfishoficial - Afasia
Obrigado
@emonostalgia2000
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